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Os Franciscanos em Penafiel e em Amarante

José Carlos Meneses Rodrigues
2013
38 páginas

O nascimento, expansão e consolidação dos ideais franciscanos, fixando os monges e as monjas numa missão catequética de enorme valia, chegam cedo a Portugal, cuja configuração é comprovada por uma geografia meritória. Penafiel e Amarante contêm centros históricos, onde se desenvolveram as suas identidades. Mas em Penafiel era necessário ir além do núcleo, cujo eixo de alinhamento era a estrada Porto-Vila Real: ruas de S. to António Velho, Direita, Ajuda e Cimo de Vila. Este é o caso do convento de Santo António dos Capuchos, igreja da Ordem Terceira de São Francisco e Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição (pró-franciscano) – como legado existente. Ao invés, a extinção do convento de Santa Clara e a demolição da igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Amarante, fornecem-nos um capítulo sobre a cripto-história da arte.

Há um humanismo franciscano vilipendiado pelo liberalismo do século XIX, um comportamento anticlerical primário, como no tempo do Marquês de Pombal aos jesuítas (expulsão em 1759) e da Primeira República (1910-1926). Este estudo enquadra-se na existência de um legado franciscano residual com possibilidades de um conhecimento mais profundo.


Palavras-chave: Franciscano; ordem terceira; convento; iconografia; talha