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D. Lopo Dias de Sousa, mestre da Ordem de Cristo. Na passagem para o séc. XV, a representação de um rumo

Isabel Morgado Sousa e Silva
2015
8 páginas

Orar e combater são o ser e o destino das instituições religioso militares. Compreender como os seus mestres e, em particular, D. Lopo Dias de Sousa, mestre da Ordem de Cristo entre 1373?-1417 viveu e agiu, é um exemplo entre os demais que, de igual forma, assumiram o mestrado ou o governo das ordens militares. Acresce, provavelmente, a circunstância de ser mestre de uma instituição cuja fundação tem na sua raiz uma intencionalidade: a de reforçar e expandir a atuação do poder régio. A indicação de Lopo Dias de Sousa, quer pelos particulares do seu processo de eleição, quer pela forma como pautou a sua atuação num período crucial da história nacional, merece reflexão. Correspondendo a um momento último de uma fase evolutiva da Ordem de Cristo, D. Lopo Dias de Sousa, sem contrariedades e de uma forma modelar, assegurou a passagem do tempo dos mestres eleitos para o tempo dos príncipes de Portugal e governadores de mestrado.


Palavras-chave: D. Lopo Dias de Sousa, mestre da Ordem de Cristo; formação da nacionalidade; cruzada; jurisdição temporal e espiritual; ação complementar