CEPESE CEPESE | CENTRO DE ESTUDOS DA POPULAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE

(In)segurança económica na América Latina: uma realidade?

Sinteticamente, o presente trabalho pretende verificar se a América Latina como um todo vive uma situação de segurança ou de insegurança económica. Por André Tavares Barbosa, Ana Catarina Silva e Jorge Miguel Silva.

(In)segurança económica na América Latina uma realidade

Sinteticamente, o presente trabalho pretende verificar se a América Latina como um todo vive uma situação de segurança ou de insegurança económica. Tal verificação passa, inicialmente, pela análise do quadro teórico-conceptual do conceito de segurança humana (em que se insere a ideia de segurança económica) e pela decorrente escolha da abordagem abrangente relativamente a este conceito.
Em seguida, procede-se à análise da segurança económica propriamente dita, com particular ênfase nas suas implicações em outras dimensões da segurança humana e na delimitação de seus indicadores. Esta tarefa é extremamente importante na medida em que permite a operacionalização do conceito e, consequentemente, a sua medição em uma dada situação em concreto (neste caso, no contexto latino americano).
Feito isto, passa-se à análise da questão securitária no continente americano, em que as mudanças sociais, políticas e económicas ocorridas a partir da década de 1990 condicionam a agenda de segurança hemisférica e levam a mudanças paradigmáticas no conceito de segurança. É neste contexto que o tema da segurança humana ingressa na agenda securitária do continente americano, embora o faça de maneira muito peculiar, sob o manto do conceito de segurança multidimensional.
Por fim, tendo como referência os indicadores de segurança económica previamente estabelecidos, efectua-se a descrição e análise de dados económicos dos países latino americanos, a fim de se responder à pergunta que motivou este projecto de investigação – ou seja, se o contexto sócio-económico da América Latina implica em uma situação de insegurança económica para os indivíduos latino americanos. 
Por André Tavares Barbosa, Ana Catarina Silva e Jorge Miguel Silva.

Attachments