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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Canastreiros, Rua
1854-01-04
Ofício do governador civil pedindo para se expedirem as mais terminantes ordens para o removimento das imundices que existiam na Rua do Terreirinho, debaixo dos Arcos da Ribeira, Rua dos Canastreiros e Mercadores que muito prejudicavam a saúde pública e pedindo também providências quanto a uma pequena casa na Rua de S. Sebastião aonde se matavam cabras, carneiros e outras reses, conservando-se em depósito os despojos das mesmas que exalavam mau cheiro; o Presidente deu conta de haver expedido as ordens precisas para a pronta limpeza das sobreditas ruas e oficiado ao Juízo criminal contra os transgressores da Postura que proíbe matar-se gado fora do matadouro.
¶ O vereador Navarro lembrou a conveniência e necessidade de se codificarem as posturas municipais, o que sendo reconhecido por todos os vereadores foi resolvido que na secretaria se coordenassem as posturas por ordem alfabética para serem presentes em vereação e depois submetidas a uma comissão para as rever e dar o seu parecer.
1856-08-28
Ofício do governador civil remetendo a cópia autêntica do ofício que pelo Ministério das Obras Públicas, repartição técnica lhe fora remetido, em o qual era declarado o motivo por que não era possível satisfazer-se à representação desta Câmara relativa ao levantamento da planta desta cidade.
¶ Do administrador do 1.º Bairro enviando por cópia o ofício que lhe dirigira o regedor da freguesia de S. Nicolau em que ponderava a grande necessidade de mandar limpar-se o cano de imundices que da Rua dos Canastreiros ia ter ao rio, por ser muito prejudicial à saúde pública o entupimento do dito cano; deliberou-se que o administrador da calcetaria fizesse proceder à limpeza do dito cano.
¶ Resolveu-se que fosse vedada com piões de pedra a passagem de carros no cimo da Rua do Ferraz, pelos desastres que tinham ocorrido e podiam ocorrer, atendendo a quanto era íngreme a calçada.