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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Pinto, Joaquim de Santa Clara Sousa
1853-11-10
Ofício do diretor da Alfândega expondo que já não existia impedimento algum por parte da direção das Obras públicas como constava do ofício que por cópia remetia para se levar a efeito a edificação da casa nos Guindais para o despacho do vinho por entrada, pedindo em resultado que a Câmara mandasse proceder à dita edificação, antes de começarem as enchentes do rio; deliberou-se que se procedesse a edificação da referida casa o mais breve possível.
¶ Ponderando nesta vereação, que visto achar-se já assinado o contrato para a iluminação a gás nesta cidade era mester resolver-se sobre a pretensão de Joaquim de Santa Clara Sousa Pinto que pretendia ser nomeado empregado inspetor da mesma iluminação, sendo deferida, porque sendo ele Lente de Química na Academia Politécnica tinha as habilitações precisas para fiscalizar não só a construção da Fábrica e mais aparelhos para a dita iluminação mas também e principalmente a pureza e densidade do gás que muito podem influir na salubridade pública e na qualidade e intensidade da luz, como tudo era reconhecido pela Câmara especialmente nas condições 8-10-11-16-29 do seu contrato.