CEPESE CEPESE | CENTRO DE ESTUDOS DA POPULAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE

A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


1 | 2 | 3 | 9 | A | B | C | D | E | F | G | H | I | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | V | W


Ponte das Barcas
1834-04-19
A comissão encarregue de estudar os planos para a mudança da ponte do Rio Douro deu conta de já pela Câmara Municipal de 1822, em 29 de janeiro de 1823, ter sido feita uma representação ao Governo, acompanhada de um requerimento dos negociantes da Praça do Porto, assim como uma portaria do Ministério do Reino autorizando a mudança da ponte sob certas condições. Assim, a dita comissão achava ser claro que o interesse da mudança da ponte das barcas para a embocadura da Rua Nova de S. João era de grande necessidade. Ficou decidido que mandar-se-ia cópia de todos estes documentos antigos sobre o assunto ao Brigadeiro António José da Silva Paulet, encarregado das obras da Barra, para ele opinar relativamente às "vantagens e inconvenientes (…) sobre a projetada mudança, para que a Câmara (…) possa definitivamente resolver e levar a efeito uma obra que há tantos anos é reclamada".
1834-04-23
Expediu-se um ofício ao Brigadeiro António José da Silva Paulet, encarregado das obras da Barra do Douro, remetendo-se-lhe por cópia todos os documentos oficiais existentes no Arquivo da Câmara, concernentes à mudança da Ponte das Barcas do Rio Douro para a embocadura da Rua Nova de S. João, a fim de "informar a Câmara dos inconvenientes e vantagens da projetada mudança".
1834-10-04
Portaria do prefeito, pedindo, por ordem do Governo, cópia das portarias, representações e mais papéis relativos à projetada mudança da Ponte das Barcas para "defronte da Rua Nova de S. João". Foi enviado.
1835-12-05
Portaria do governador civil, remetendo por cópia uma portaria do Ministério dos Negócios do Reino, declarando que, enquanto não se tomassem providências legislativas, a Câmara do Porto não podia ser privada dos meios que estavam à sua disposição para custeamento da iluminação, e dos quais "pretendiam privá-la em parte algumas Câmaras dos concelhos vizinhos".
¶ Ofício do Brigadeiro António José da Silva Paulet, pedindo que a Câmara lhe ministrasse a título de empréstimo os meios necessários para a reedificação da Ponte das Barcas. Representou-se ao Governo a necessidade de se mandar consertar a Ponte das Barcas e respondeu-se ao Brigadeiro Paulet que não era possível fazer o empréstimo pretendido.
1835-12-16
Recebeu-se uma portaria do governador civil, participando da parte do Governo que se haviam expedido ordens ao inspetor da Ponte das Barcas para proceder imediatamente ao seu conserto.
¶ Acordou-se que se tirasse a água pertencente ao público de que se estavam utilizando o Visconde de Balsemão e Flórido Rodrigues Pereira Ferraz, visto que nem um nem outro tinham apresentado título que os autorizava a recebê-la.
1835-12-30
Recebeu-se uma portaria remetendo os papéis relativos à projetada mudança da Ponte das Barcas, para a Câmara dar sobre este objeto o seu parecer. Nomeou-se uma comissão composta dos vereadores António Pedro Xavier e Manuel Joaquim de Magalhães Lima, para emitir o mencionado parecer.
1836-01-30
Um ofício da comissão encarregada da abertura da Rua Ferreira Borges prestou esclarecimentos sobre a portaria que lhe havia sido remetida, por cópia, na vereação passada, vinda do Governo Civil, acerca das escavações no cemitério do Convento de S. Domingos. Remeteu-se, por cópia, o ofício recebido da dita comissão.
¶ Remeteram-se ao Brigadeiro Paulet os papéis relativos à mudança da Ponte das Barcas para, sobre eles, dar o seu parecer.
1836-02-10
Remeteram-se ao governador civil os papéis relativos à mudança da Ponte das Barcas, com o parecer da Câmara a favor da mudança.