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Inquisitorial Punishments in Lisbon and Évora

R. Warren Anderson
2012
18 páginas

São analisadas as punições recebidas por mais de 8.000 pessoas condenadas pela Inquisição Portuguesa entre 1636 e 1778. O encarceramento era, de longe, a punição mais comum, representando mais de dois terços de todas as sentenças. Cerca de seis por cento dos condenados foram executados. O exílio e as galés eram castigos comuns que asseguravam as necessidades do Estado, bem como as dos inquisidores. Figuras religiosas receberam punições sistematicamente diferentes para os mesmos "defeitos" de sodomia e apostasia. As punições aos cristãos-novos eram diferentes das que os cristãos-velhos recebiam; os cristãos-novos eram geralmente condenados à morte ou presos, enquanto os cristãos-velhos eram mais frequentemente exilados, açoitados e enviados para as galés.


Palavras-chave: Inquisição, Portugal, Cristão-Novo, auto-de-fé