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O subsistema hidráulico superior nos jazigos dos Benfeitores da Misericórdia (Cemitério do Alto de São João, em Lisboa) e dos Condes do Ameal (Cemitério da Conchada, em Coimbra). Caso de estudo

Ana Patrícia R. Alho
2017
14 páginas

XVI, para, com isto, podermos concluir quais as soluções mais adoptadas e os elementos arquitectónicos mais usados como auxiliares do sistema hidráulico superior, entre eles: gárgulas, goteiras, arcobotantes, contrafortes, terraços, telhados, entre outros.
Neste artigo propomo-nos fazer uma abordagem histórica e artística, dando especial atenção ao subsistema hidráulico superior presente nos jazigos dos Benfeitores da Misericórdia, em Lisboa, e dos Condes do Ameal, em Coimbra (obras da viragem para o século XIX, pertencente ao período final do Romantismo Português), não esquecendo uma análise aos restauros efectuados em ambas as obras, dando especial atenção aos restauros que, de algum modo, afectaram o subsistema hidráulico superior. Quanto ao jazigo dos Benfeitores, presente à entrada do Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, trata-se de uma obra pertencente ao neomanuelino ricamente trabalhado, projetada pelo arquiteto Adães Bermudes e construída entre 1906 e 1909, para albergar os restos mortais daqueles que beneficiaram a Misericórdia de Lisboa. Quanto ao jazigo dos Condes do Ameal, obra importante no Cemitério da Conchada, em Coimbra, sabe-se que foi projectado por António Augusto da Costa Mota Tio (1862-1930), a pedido do Conde do Ameal, o Dr. João Aires de Campos, no ano de 1895, ocupando o lugar central para onde convergem as ruas mais importantes do cemitério da Conchada. Tem planta poligonal, com um desenho revivalista neogótico.


Palavras-chave: Arquitetura, Tumulária, Hidráulica, Água, Gárgulas