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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Carmo, Rua
1837-10-07
Ofício do administrador geral participando consentir no arranque da árvore junto à fonte de S. João Novo, na cerca do extinto convento do mesmo nome, para que a Câmara a possa mandar arrancar.
¶ Aprovou-se o alinhamento da Praça do Carmo à esquina da Rua do Carmo, depois da vistoria de 4 do corrente sobre a propriedade de Jacinto António Garcia.
¶ Deliberou-se demolir o extinto Recolhimento do Anjo, em atenção ao adiantamento da obra do mercado público.
1841-03-17
Ofício do comandante da Guarda Municipal solicitando à Câmara o conserto da Rua do Carmo, por se achar muito arruinada. Respondeu-se que a Câmara tomava em consideração o seu ofício e que só restava a verificação da demolição de umas pequenas casas e o corte da parte da cerca do Convento do Carmo, para então se proceder àquele conserto.
1858-04-15
O Presidente da Misericórdia declara que a água concedida pela Câmara Municipal do Porto ao Hospital das Entrevadas, a Santo Ildefonso não seria incluída na venda, mas que se a Câmara Municipal entendesse por bem, poderia a dita água ser conduzida para o novo hospital, que se estava a construir nas Fontainhas. E tendo conhecimento que se havia mandado plantar árvores a Santo André, quando aquele terreno era da Misericórdia, pedia que se tirasse as árvores, mas que não era por não as querer, era só para clarificar que a Misericórdia não prescindia do terreno. Tudo acabou por ser aprovado, e as árvores poderiam ser lá colocadas, porque a Câmara não queria usurpar o terreno. A Misericórdia pedia também o rebaixamento da Rua do Carmo, para ficar na altura correspondente à superfície que exige a planta do Hospital de Santo António, e também pedia que a segunda prestação do preço ajustado e a pagar pela Câmara pelas expropriações na Cordoaria e no campo a norte do hospital fosse saldada a tempo de se investir esse dinheiro nas obras de construção do Hospital de Entrevadas, na Rua das Fontainhas. Foi aprovado.