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Mobilidade do Fisioterapeuta na União Europeia. O Caso Português

A migração de pessoas qualificadas é actualmente um assunto em debate na UE. Neste contexto consideramos o tema deste artigo relevante para a profissão e os profissionais visados, bem como para as políticas de saúde do país e da Comunidade.

Mobilidade do Fisioterapeuta na União Europeia. O Caso Português

A migração de pessoas qualificadas é actualmente um assunto em debate na UE. Neste contexto consideramos que o tema deste artigo seria relevante para a profissão e os profissionais visados, bem como para as políticas de saúde do país e da Comunidade. Pretende-se responder às seguintes questões: (1) Existe circulação interna de Fisioterapeutas na UE? (2) Como se posiciona Portugal nesta matéria?. Analisámos os dados existentes no sítio da UE. Concluímos que nem em todos os Estados-Membros essa informação era disponibilizada, sendo os dados mais actualizados relativos ao espaço geográfico UE15, pelo que decidimos restringir o estudo a esse conjunto de Estados. Concluímos que a profissão de fisioterapeuta apresenta um quadro de mobilidade relevante no contexto UE15, embora decresça o número de pedidos de reconhecimento das qualificações profissionais. A formação existente na maioria dos Estados-Membros, nos quais se inclui Portugal, não se afigura como entrave à mobilidade. No caso dos fisioterapeutas esta última ocorre essencialmente entre Estados com proximidade geográfica e afinidades linguísticas. O resultado da investigação feita sugere que as competências linguísticas constituem a barreira mais significativa ao processo de mobilidade.

Por Carla Leão, Teresa Rodrigues e António M. F. Lopes.

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